Mário Sergio Cortella professor universitário , conferencista em instituições públicas , empresas e ONGs fala ao jornalista José Tadeu sobre a importância de não adiarmos nosso encontro com a espiritualidade.
Quero compartilhar com vocês a síntese dessa entrevista...
Em época de Natal , a sensação é a de que há algo mais na atmosfera.Para uns , é encantamento , elevação .Para outros , apenas nervosismo , que se traduz em febre de consumo , excessos alimentares e conflitos interpessoais .Existe lugar para a espiritualidade em meio a tanta agitação?Algumas vezes aquilo que chamamos de “Espírito de Natal” é algo cínico “ , que agrega os indivíduos em torno de festividade de conveniência.Mas há muitas pessoas que , independente de serem ou não cristãs , têm , nesta época do ano , uma verdadeira experiência do comemorar que, significa “lembrar junto” , mas lembrar o quê? De que estamos vivos , partilhamos a vida , de que a vida não pode ser desertificada.Lembrar que há uma pulsão de vida e claro que , a todo instante , está colocada também a possibilidade de que ela cesse.Somos o único animal que sabe que um dia vai morrer.Isso significa que como humanos , deveríamos ter a tentação de não desperdiçar a vida .E como disse Benjamin Disraeli , séc.:19,”A vida é muito curta para ser pequena”.
Mas como não apequenar a vida?Dando lhe sentido.A espiritualidade ou religiosidade é uma das maneiras de fazê-lo.Religiosidade , não necessariamente religião.Religiosidade que se manifesta como convivência , fraternidade , partilha , agradecimento , homenagem a uma vida que explode beleza.Isso não significa viver sem dificuldades , atribulações...
Cortella também diferencia religiosidade de religião...
Religiosidade é uma manifestação da sacralidade da existência , uma vibração da amorosidade da vida.E também o sentimento que temos da nossa conexão com esse mistério, com essa dádiva.Algumas pessoas canalizam a religiosidade para uma forma institucionalizada , com ritos , livros – a isso se chama “religião “.Há muita gente com intensa religiosidade que não tem religião.Mas segundo Cortella jamais conheceu alguém que não tivesse religiosidade,diz também que o Divino , o sagrado , pode ganhar muitos nomes.Pode ser Deus no sentido judaico – cristão – islâmico da palavra;pode ser deuses, pode ser uma vibração ou iluminação.Independente de como o denominamos , há algo que reconhecemos como transcendente , que ultrapassa a coisificação do mundo e a materialidade da vida , que faz com que haja importância em tudo que existe.Desse ponto de vista , não basta que eu me conecte com a natureza .Preciso fazer uma incursão no interior de mim mesmo , em busca da vida que vibra em mim e da fonte dessa vida.É essa fonte que alguns chamam de Deus.
Desejo que neste Natal tod@s possamos entrar em contato com a pulsão de vida , com @ Deus (@) que existe em nós e assim re ssignificar a vida e transcender a “sua pequenez”fazendo de 2010 o ANO!!!
Abraços e beijos fraternos,
Ivone T. Cunha
Quero compartilhar com vocês a síntese dessa entrevista...
Em época de Natal , a sensação é a de que há algo mais na atmosfera.Para uns , é encantamento , elevação .Para outros , apenas nervosismo , que se traduz em febre de consumo , excessos alimentares e conflitos interpessoais .Existe lugar para a espiritualidade em meio a tanta agitação?Algumas vezes aquilo que chamamos de “Espírito de Natal” é algo cínico “ , que agrega os indivíduos em torno de festividade de conveniência.Mas há muitas pessoas que , independente de serem ou não cristãs , têm , nesta época do ano , uma verdadeira experiência do comemorar que, significa “lembrar junto” , mas lembrar o quê? De que estamos vivos , partilhamos a vida , de que a vida não pode ser desertificada.Lembrar que há uma pulsão de vida e claro que , a todo instante , está colocada também a possibilidade de que ela cesse.Somos o único animal que sabe que um dia vai morrer.Isso significa que como humanos , deveríamos ter a tentação de não desperdiçar a vida .E como disse Benjamin Disraeli , séc.:19,”A vida é muito curta para ser pequena”.
Mas como não apequenar a vida?Dando lhe sentido.A espiritualidade ou religiosidade é uma das maneiras de fazê-lo.Religiosidade , não necessariamente religião.Religiosidade que se manifesta como convivência , fraternidade , partilha , agradecimento , homenagem a uma vida que explode beleza.Isso não significa viver sem dificuldades , atribulações...
Cortella também diferencia religiosidade de religião...
Religiosidade é uma manifestação da sacralidade da existência , uma vibração da amorosidade da vida.E também o sentimento que temos da nossa conexão com esse mistério, com essa dádiva.Algumas pessoas canalizam a religiosidade para uma forma institucionalizada , com ritos , livros – a isso se chama “religião “.Há muita gente com intensa religiosidade que não tem religião.Mas segundo Cortella jamais conheceu alguém que não tivesse religiosidade,diz também que o Divino , o sagrado , pode ganhar muitos nomes.Pode ser Deus no sentido judaico – cristão – islâmico da palavra;pode ser deuses, pode ser uma vibração ou iluminação.Independente de como o denominamos , há algo que reconhecemos como transcendente , que ultrapassa a coisificação do mundo e a materialidade da vida , que faz com que haja importância em tudo que existe.Desse ponto de vista , não basta que eu me conecte com a natureza .Preciso fazer uma incursão no interior de mim mesmo , em busca da vida que vibra em mim e da fonte dessa vida.É essa fonte que alguns chamam de Deus.
Desejo que neste Natal tod@s possamos entrar em contato com a pulsão de vida , com @ Deus (@) que existe em nós e assim re ssignificar a vida e transcender a “sua pequenez”fazendo de 2010 o ANO!!!
Abraços e beijos fraternos,
Ivone T. Cunha