"...só viram os que levantaram para trabalhar no alvorecer que foi surgindo..."

domingo, 6 de junho de 2010

IV Jornada Goiana de Arteterapia

Outra Conferência bem interessante foi : “Arteterapia e acompanhamento terapêutico: um casamento interessante”com a Dr. Maria Cristina Urrutigaray (RJ) e Psic. Karina da Costa Ocanha Lopes (RJ).Elas apresentaram um caso de portador da síndrome de aspeger onde foi feito um tratamento utilizando arteterapia e clínica peripatética.Mas... o que é clínica peripatética?
A expressão peripatética resulta-nos inspiradora para pensar uma série de experiências clínicas realizadas fora do consultório, em movimento. peripatético no sentido primeiro: conversação que ocorre durante um passeio.
A Escola peripatética era constituída pelos discípulos de Aristóteles que fundaram o Liceu e, que abandonaram, ao se sedentarizar o sentido original da palavra.
São indicadas para  pessoas que não se adaptam aos protocolos clínicos tradicionais: toxicômanos, violentos, esquizofrênicos velhos ou jovens, principalmente estes últimos cujos dispositivos psiquiátricos, pedagógicos ou psicológicos não funcionam.
Vai  ao encontro de famílias em grande dificuldade, às vezes de surpresa, transitamos pelas cidades com pacientes psicóticos, transpomos os portões de clínicas e hospícios, transbordamos os consultórios.

A arte algumas vezes cura, em outras alivia, mas sempre consola

Um dos conferencistas da Jornada Goiana de Arteterapia foi o Dr Paulo Barreto Campello de Mello- médico com pós-graduação em Clínica Médica e Pneumologia, é professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (UPE) e vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina e Arte. Co-autor do livro A Receita da Vida -A Arte na Medicina (Edupe), integra a Orquestra de Médicos do Recife.Paulo falou sobre “Arte na Medicina: da mitologia à contemporaneidade” .Muito interessante! Você pode ler sobre  o programa  criado há 12 anos na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (UPE): "A arte na medicina às vezes cura, de vez em quando alivia, mas sempre consola". São dez projetos, que já beneficiaram cerca de 30 mil pacientes de hospitais universitários e da rede SUS e demonstraram que a arte é arma poderosa no tratamento e na prevenção de doenças.É só acessar o link:

www.caras.com.br/a-arte-algumas-vezes-cura-em-outras-alivia-mas-sempre-consola/